segunda-feira, 18 de junho de 2012

Uma rua para as crianças brincarem



            "Se esta rua fosse minha" não era apenas uma cantiga infantil para uma aposentada paulista. Depois de anos e anos de insistência, ela conseguiu, em 1977, uma rua para chamar de sua, ou nossa, pois, hoje, crianças e toda a vizinhança brincam nela. Foram 12 anos de peleja e ela acabou conseguindo a autorização para interditar a via nos domingos e feriados, para que as crianças pudessem brincar em paz.
Estava inventado o conceito das ruas de lazer: hoje existem 1.245 vias que funcionam na capital paulista. Atualmente, para conseguir fechar uma rua para o lazer, a Prefeitura paulistana exige que, pelo menos, 70% dos moradores aprovem a ideia. A convivência na rua tem um impacto não só na perspectiva motora e do desenvolvimento físico da criança, mas também na questão social – no encontro e convivência com os outros é que se aprende a lidar com regras, critérios e a respeitar a vez em um jogo ou brincadeira, por exemplo.
Aqui em nossa cidade, nem todos os bairros possuem uma área de lazer definida. O ideal seria um centro de atividades sociais e esportivas. Portanto, a idéia da rua de lazer é mais próxima da realidade do que um centro de recreação. Mais fácil de criar, manter, incrementar e incentivar.
A atividade de lazer só traz benefícios para a comunidade, pois as brincadeiras são um elemento importante da manifestação humana. É na rua que as crianças andam de carrinho de rolimã, jogam queimada, empinam pipas e jogam futebol.
Quem sabe colocamos a ideia aqui em Três Corações?!

Nenhum comentário:

Postar um comentário